O apoio dado em primeira mão pelo Prefeito João Coser, de Vitória, ao candidato do governador Paulo Hartung à sua Sucessão, o vice Ricardo Ferraço, desarmou os planos inconfessáveis de sérios pretendentes à vaga.
Ao assumir o governo do Estado em 2002, Paulo Hartung montou para o Espírito Santo um projeto político de recuperação e reconstrução da economia, da ética e da governabilidade, pautado no combate à corrupção e ao crime organizado, que contou com irrestrito apoio popular e das instituições democráticas da socidade civil, como mostraram as pesquisas realizadas. Em uma caminhada de passos largos ao rumo certo, o governador Paulo Hartung vem exercendo os seus 8 anos de administração e nada mais legítimo do que empenhar-se em fazer uma sucessão sem desvio de rota. O Espírito Santo e a capital capixaba, Vitória, são gestões com reconhecimento nacional, citada por líderes importantes.
Hartung se uniu ao PT, ao PSB e aos setores progressistas para eleger Renato Casagrande senador, contra um ferrenho adversário, o ex-governador Max Mauro, e o fez com mais de 1 milhão de votos, em histórica votação.
Com total apoio popular e pelo sucesso em seu mandato no Senado Federal, o senador Renato Casagrande poderá ser um grande articulador e parceiro na busca de recursos federais, com sua atuação de líder nacional, sendo uma garantia a mais para Ricardo Ferraço ter sucesso em seu possível e previsível futuro mandato de governador.
O flerte do Renato com a candidatura ao governo é legítimo, porém extemporânea. Não acredito que o PSB esteja conduzindo sua estratégia seguindo uma meia verdade baseada no fato do senador “não ter nada a perder”, senão o cansaço pela campanha, porque tem mais 4 anos no céu, como Darcy Ribeiro chamava o Senado: "É melhor porque não precisa morrer para estar lá", dizia. É importante o senador Renato Casagrande não esquecer que, hoje, ele é nosso orgulho, no meio de tanto atraso na política brasileira.
Renato não pode esquecer que em sua trajetória política sempre teve apoio e admiração dos petistas. Foi por isso que se tornou vice-governador de Vitor Buaiz e teve, em seguida, sua campanha para governador totalmente assumida pela militância petista e seus líderes, como João Coser. A massificação de seu nome por todo estado, proporcionou, ato contínuo, sua eleição para a Câmara Federal.
Logo em seguida, sendo beneficiado pela desistência de Luiz Paulo em disputar o Senado, tendo novamente ao seu lado a aguerrida militância petista e o incondicional apoio do governador Paulo Hartung e de João Coser, Casagrande tornou-se o Senador de um milhão de votos, além de já ter garantido para o PSB o cargo de vice-prefeito da capital. O PSB sempre foi aliado, no Espírito Santo, da construção política no campo da esquerda, da luta pela moralidade, pela ética e pelo desenvolvimento.
O governador ao escolher Ricardo Ferraço como seu candidato, acredita firmemente na vitória do projeto político de Lula, em eleger Dilma, candidata do PT e de Coser. Os projetos de desenvolvimento econômico do Estado estão conjugados com recursos federais, situação que pode demorar mais ou menos, dependendo apenas de vontade política. Vem daí a clara insatisfação do governador com o tensionamento que o PSB ensaia, como se na verdade se colocasse no páreo para enfrentar o candidato do governador, do PT e de Coser, seus companheiros e apoiadores de longa data. A lógica política que parece mover o governador prioriza o fortalecimento do projeto de reconstrução do Estado, que extrapola seus mandatos, e prima pelos interesses das instituições e não de personagens ou projetos em carreira-solo. "Países não tem amigos, tem interesses" - disse certa vez o ex-secretário de Estado americano Foster Dulle. É com este espírito que devemos encarar as próximas eleições. Pensar grande, pensar o Espirito Santo, pois ainda é tempo de reconstrução.
Ao lançar Casagrande candidato, o PSB corre o risco de tropeçar, embaçar sua história de coerência, isolar-se na conjuntura política alienando-se dos sinais emitidos pelo governador e seus aliados. Com total sucesso nas urnas e em seu mandato no Senado Federal, o senador Renato Casagrande, democraticamente, tem toda a legitimidade de convencer os seus companheiros socialistas a se reposicionarem com relação às eleições de 2010. Não serão apenas o governador Paulo Hartung, o Prefeito João Coser ou o Ricardo Ferraço que ficarão satisfeitos com essa nova postura, todos nós que de alguma forma contribuímos para instaurar um novo tempo no Estado do Espírito Santo estaremos torcendo para que os socialistas ingressem em um novo estado de espírito.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
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